O mundo nunca esteve tão ameaçado. - Parte 1 de 4.
O Boletim dos Cientistas Atômicos, da Universidade de
Chicago, nos Estados Unidos, adiantou o Relógio do Juízo Final em 20 segundos.
Desde então, faltam só 100 segundos para a “meia-noite” — horário estabelecido
pelos cientistas para representar quando aconteceria a destruição do planeta. O
relógio foi criado em 1947, na Guerra Fria, e essa é a essa é a primeira vez
que chegamos tão próximo da fatídica hora.
Não é preciso ser um cientista atômico para perceber que,
de fato, temos passado por poucas e boas desde o início de 2020 (e nos últimos anos, claro). De incêndios
que devastaram a Austrália a ameaça de guerra entre duas
potências nucleares, passando por um novo vírus
que surgiu na China e temporais que deixaram
grandes cidades do Brasil completamente alagadas, a sensação de catástrofe
iminente parece inevitável.
Alguns grupos de pessoas, porém, levam esse sentimento ao
extremo, e há anos se preparam para o fim do mundo: são os sobrevivencialistas,
ou “Doomsday Preppers” no nome em inglês (significa algo como “preparadores
para o fim do mundo”). Essa comunidade se solidificou principalmente a partir
do fenômeno 2012, conjunto de crenças segundo as quais o mundo acabaria no dia
21 de dezembro daquele ano. O mundo não acabou, mas isso não impediu que os
sobrevivencialistas se unissem em preparação para a possibilidade de outra
catástrofe. Será que eles têm razão?
“Fala-se muito em colapsos da sociedade que podem levar ao fim do mundo, mas há muitas outras
coisas que acontecem antes disso”, observa o programador carioca Raphael Cozzi,
de 35 anos, representante de uma das maiores comunidades de sobrevivencialistas
do Brasil, a Preppers Brasil. “Nós tentamos mostrar que o fim do mundo não é o
único objetivo, é importante sempre estar preparado para tudo.”
Hoje com 3 mil membros, a comunidade é dividida em
diferentes núcleos, que se organizam para compartilhar ideias e dicas de
sobrevivência. “É importante conhecer sua região, saber das ameaças, do que
seria preciso. Se você mora no Rio de Janeiro, não vai se preparar para uma
tempestade de neve”, pondera o carioca.
Instrutor Alexandre
R. Martins - 22-05/2021.
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seguros.
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