Aconteceu de Novo
Aconteceu
de novo.
Amigos leitores o texto é longo, mas se você
tem preguiça de ler, é um serio candidato a estatística e não a sobrevivente.
Mais uma vez a mãe natureza mostra sua
força e deixa o homem de joelhos.
O homem tão unipotente e unipresente,
senhor de tudo que contra a vontade do planeta e de todas as coisas usando sua arrogância
como estandarte de imbecilidade acha que pode mudar e moldar a natureza a sua
vontade e se sair impune desta blasfêmia.
Como das vezes anteriores, os sábios
homens civilizados; sem a menor cerimônia, cava sua própria sepultura achando
que esta domando ou moldando a natureza.
E maravilhoso morar de frente para o
mar, ao pé de uma montanha è legal morar em um grande centro e ter uma arvore
na calçada, nos sentimos parceiros da natureza, não é?
NÂO não é, a natureza não se molda ela
se adapta e de repente toma de volta o que é dela, e neste processo leva inúmeras
vidas humanas, vidas estas que não deveriam estar ali. As autoridades são as
culpadas por parte destas mortes por se calarem ou fazerem vistas grossas a
construção em mananciais, em encostas em baixios ao pé de montanhas a beira
mar, em concretar as calçadas selando as arvores cheias de parasitas vegetais e
achando bonito.
A outra parte da culpa é do homem que invariavelmente
se acha no direito de tomar para si locais onde não dever-se-ia estar nunca,
pois cedo ou tarde a natureza vai cobrar o preço e ela a natureza não é a
culpada pois a vida segue um fluxo determinada pela vida e morte das espécies e
neste meio ao cair de uma encosta onde as arvores morreram ou esta ficou instável,
pela poluição ou pelos efeitos do homem ou mesmo pela necessidade da natureza
de mudar, nos homens ditos civilizados pagamos o preço pela nossa soberba.
Eu pergunto por que ninguém mora na
borda de um vulcão? Porque é perigoso certo! E porque moramos em outros locais
de perigo iminente e achamos que esta tudo certo? O perigo não é algo que seja invisível
ou difícil de especular nas piores analises. Basta ver ocorrências anteriores
ou usar a imaginação. Ai vai se levantar uma mente sabia e dizer: "você é
louco só fala merda".
Não sou eu que coloco minha vida em
risco em mangues aterrados e baixios ao pé de montanhas e morros no litoral,
não sou eu que moro em áreas de risco só porque a vista é linda e a valorização
imobiliária é alta. Não moro em encostas e locais inapropriados.
E o discurso padrão que "nos não tempo
escolha ou era o que dava ou tem muita gente que mora aqui e nunca nada
aconteceu" ate o dia que acontece e leva a vida de muitas pessoas. Eu
afirmo que tem jeito sim. Basta fazer valer o direito de cidadão e exigir do
poder publico a solução destes problemas com a construção de moradias em locais
adequados e de qualidade exercer um direito garantido pela constituição que o
brasileiro de modo geral troca pelo carnaval e futebol com grande frequência.
Pelo aspecto da catástrofe eu tenho uma
novidade assustadora "Deus não é Brasileiro" ele era judeu e nasceu no
oriente médio, Esta baboseira de que ele é brasileiro e uma muleta para achar
que nada acontece por aqui. Pois bem acontece e já acontece a muito tempo. Deus
disse "Faça que eu te ajudarei" e não "relaxa que eu assumo
daqui".
Fazer sua parte para se sair bem em situações
de crise é o mínimo que você pode fazer para seu bem e de sua família. Eu
pergunto Alguém dos atingidos nas chuvas do litoral norte desta semana ou da
região serrana do rio, ou de Santa Catarina, ou da Amazônia, tinha ou já tinha ouvido
falar em Bug Out Bag? Ou mochila de 72 horas? Quantos estavam aptos a tomar decisões
de risco dentro de um padrão de treinamento mínimo? Eu tenho certeza que menos
de 1% dos atingidos.
Nossas equipes de resposta rápida a emergências
são ótimas, mas não podem estar em toda parte ao mesmo tempo. Cabe a nos
estarmos apto a sobreviver e dar uma chance a nos mesmos de sermos resgatados ou
de nos salvarmos.
Aqui já temos tornados, enchentes, terremotos
e tempestades, o que mais será necessário para o brasileiro acordar e se conscientizar
de que precisa se preparar?
Eu acho o cumulo sentar e esperar por
socorro sem fazer nada para ao menos amenizar a dor e o sofrimento de uma tragédia,
seja com uma roupa seca ou uma caneca de chocolate ou ate com uma palavra de conforto
e esperança.
Agora o que é mais absurdo é perdermos
vidas a todo o momento seja por catástrofes que poderiam ser evitadas; não as catástrofes,
mas as perdas de vidas sejam pela insegurança publica ou pela mão do mal
abençoada pelo estado com tudo para o marginal e nada para o cidadão, ou por tragédias,
ou pelo descaso das autoridades ou pela conivência do homem. Isto sim doe.
Estejam preparados dias piores estão por
vir.
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